terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.
Niccolò di Bernardo dei Machiavelli viveu a juventude sob o esplendor político de Florença durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.
Como renascentista, Maquiavel se utilizou de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna.

Escrita das principais obras

O túmulo de Maquiavel na Basílica da Santa Cruz.
Em 7 de novembro de 1512 Maquiavel foi demitido acusado de ser um dos responsáveis por uma política anti-Médici e grande colaborador do governo anterior. Foi multado em mil florins de ouro e proibido de se retirar da Toscana durante um ano.
Para piorar sua situação, no ano seguinte dois jovens, Agostino Capponi e Pietropolo Boscoli, foram presos e acusados de conspirarem contra o governo. Um deles deixou cair, sem querer, uma lista de possíveis adeptos do movimento republicano, entre os quais estava o de Maquiavel que foi preso e torturado.Para sua sorte, com a morte de Júlio II em 21 de fevereiro de 1513 e a eleição de João de Médici, um florentino, como Leão X, todos os suspeitos de conspiração foram anistiados como sinal de regozijo e com eles Maquiavel, depois de passar 22 dias na prisão.
Libertado, seguiu para uma propriedade em Sant'Andrea in Percussina distante sete quilômetros de San Casciano. Foi durante esse ostracismo e inatividade, o qual duraria até sua morte, que ele escreveu suas obras mais conhecidas: "O Príncipe" e os "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio" (1512-1517). Foi também nesse período que conheceu vários escritores no Jardim Rucellai, círculo de literatos, e se aproxima de Francesco Guicciardini apesar de já conhecê-lo há tempos. Entre os escritos desse período estão o poema Asino d'oro (1517), a peça A Mandrágora (1518), considerada uma obra prima da comédia italiana, e Novella di Belfagor (romance, 1515), além de inúmeros tratados histórico-político, poemas e sua correspondência particular (organizada pelos descendentes) como Dialogo intorno alla nostra língua (1514), Andria (1517), Discorso sopra il riformare lo stato di Firenze (1520), Sommario delle cose della citta di Lucca (1520), Discorso delle cose florentine dopo la morte di Lorenzo (1520), Clizia, comédia em prosa (1525), Frammenti storici (1525) e outros poemas como Sonetti, Canzoni, Ottave, e Canti carnascialeschi.
Com a morte de Lourenço II em 1520, Júlio de Médici assumiu o poder em Florença. Ele via Maquiavel com melhores olhos que seus antecessores e o contratou como historiador da República para escrever uma História de Florença, obra a qual dedicaria os sete últimos anos de sua vida. Nesse mesmo ano, ele estava ocupado escrevendo A Arte da Guerra (1519-1520). E é a partir de uma viagem a trabalho a Lucca que ele escreve a "Vita di Castruccio Castracani da Lucca" (1520).
Após a queda dos Médici em 1527 com a invasão e saque de Roma por tropas espanholas, a República instalou-se novamente na cidade, mas Maquiavel viu mais uma vez suas esperanças de voltar a servir à cidade serem desfeitas pois havia trabalhado para os Médici e foi tratado com desconfiança pela nova República. Poucos dias depois, ficou doente, sentindo dores intestinais, e morreu obscuramente sendo enterrado no túmulo da família na Igreja de Santa Croce em Florença.

Origem: Wikipédia

Política

Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.

Origem: Wikipédia

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Bruno e Hudson 3ºB
Pátio da Escola Estadual Quintiliano Jardim
Jessica e Kamila 3ºB
Visita a Facthus


sábado, 7 de agosto de 2010


Jornal Lavoura e Comércio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O jornal Lavoura & Comércio foi um jornal brasileiro, fundado em 6 de julho de 1899 que circulou initerruptamente até 27 de outubro de 2003.
Historia
Fundado por pequenos e grandes produtores rurais que tinham algo em comum, eram contra o governo mineiro, por causa do fisco estadual. Resolvem fundar um jornal para ser o porta voz de seus interesses, o periódico Lavoura & Comércio, transformou-se em muito mais que um jornal,foi muito além, foi a expressão e o perfil de Uberaba e região, durante a passagem de 3 séculos distintos.
Antônio Garcia Adjunto, foi o primeiro diretor do Lavoura e Comércio. Em 1906, o jornal passa para a família Jardim. Os irmãos Francisco e Quintiliano Jardim, melhoraram ainda mais a linha editorial e ampliaram a abrangência do jornal para alem das fronteiras de Minas Gerais. Quintiliano Jardim dirigiu o Lavoura até sua morte, em 1966, passando para seus filhos George de Chirée, Raul e Murilo Jardim a direção. O Lavoura possuía então uma credibilidade tão grande que seu lema na época era, "Se o Lavoura não deu, em Uberaba não aconteceu". Desde a fundação até aos quase 104 anos de existência, o jornal somente não circulou durante dois dias, na década de 1980, devido a uma greve dos gráficos.
Em 27 de outubro de 2003, a ultima notícia: "Após 104 de veiculação ininterrupta, o Lavoura & Comércio paralisa suas atividades por questões econômicas e financeiras”. O jornal outrora importante, que fora distribuído em diferentes cidades de diferentes estados, que vendeu milhares de exemplares, e que se constituiu em dos mais ricos arquivos brasileiros, estava fechado. Era o mais antigo jornal de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do país ainda em circulação.
Perseguições e mortes
Os jornalistas sempre foram vítimas dos abusos de políticos e poderosos, alguns tiveram suas vidas ceifadas justamente por exercerem o jornalismo. E quase sempre o palco para as agressões eram redações e escritórios dos jornais, e o jornal Lavoura & Comércio testemunhou estas perseguições. Uma campanha realizada pelo Jornal Lavoura & Comércio em dezembro de 1912 fez com que o então delegado de Polícia Sertório Leão, acusado de não combater a jogatina na cidade, tentasse matar o jornalista Quintiliano Jardim. Que estava acompanhado do seu colega de profissão João Camelo, Quintiliano foi atacado pelas costas pelo delegado que só não atirou devido ao fato revólver ter travado. O jornalista João Camelo era também auditor de guerra do batalhão de policia da cidade imediatamente deu voz de prisão ao delegado. João Camelo não sabia, mas cinco anos depois iria ser assassinado. Em 28 de dezembro de 1917. O jornalista João Camelo, foi morto pelo médico Luiz Boulanger Rodrigues da Cunha Castro Pucci. Motivo: o jornalista teria feito críticas ao Partido Democrata em sua coluna 'Rodapés'. Vale ressaltar que Boulanger Pucci foi prefeito de Uberaba de 1947 a 1951. Em 20 de maio de 1922, o médico e agente executivo de Uberaba (presidente da Câmara com poderes de prefeito, que naquela época não existia) João Henrique Sampaio Vieira da Silva, adentrou nas dependências do Jornal Lavoura & Comércio, e lá pediu para falar particularmente com o colunista daquele jornal, Moises Santana. A conversa aconteceu na sala do então diretor de redação Quintiliano Jardim. Em dado momento do diálogo, o doutor João Henrique perguntou ao colunista se ele era responsável por algumas notas de coluna que faziam menção a ele. Ao confirmar, o jornalista Moises Santana não imaginava que estaria assinando sua pena de morte. Doutor João Henrique sacou do revólver que portava na cintura, fato comum na época, disparou vários tiros contra o colunista, que foi socorrido e morreu no dia seguinte. O destaque fica mesmo é para a agilidade da Justiça: em apenas um mês e um dia, o assassino foi investigado, denunciado e absolvido pelo Tribunal do Júri.

Origem - Wikipedia